Decifrando os Espumantes

D e c i f r a n d o o s E s p u m a n t e s

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Conheça mais sobre o processo de fabricação dos espumantes e como diferenciá-los. Acompanhe!

Os espumantes são vinhos que devido a um processo de fermentação adicional apresentam gás carbônico. Isso dá a eles sua principal característica: as bolhas, chamadas de perlage.

Muitas pessoas conhecem os espumantes apenas como champagne e até o chamam por esse nome. Acontece que nem todo espumante é considerado um champagne, mas o contrário é verdadeiro. O Champagne é um tipo espumante que recebe esse nome por ser produzido na região de mesmo nome, na França, a 150 quilômetros de Paris.

Outras denominações como Prosecco e Cava não se referem ao método de produção, mas sim às regiões em que são produzidos. Dessa forma, somente as bebidas com essas características e produzidas nessas regiões podem receber esses nomes.

Para conhecer e apreciar melhor cada espumante, é interessante entendermos seus principais diferentes processos de fabricação.

 

Método Tradicional (Champenoise)

No método tradicional, se produz o vinho base e a ele se adiciona o licor de tiragem, composto de vinho, açúcar e leveduras.

Esse vinho é engarrafado e dá início à fermentação que aportará as bolhas e outros sabores.

A etapa seguinte é a remuage, que consiste em girar a garrafa periodicamente e muito lentamente para aumentar o contato das leveduras com o vinho até que a garrafa fique em posição vertical.

Depois que todo o açúcar da uva foi convertido a álcool e gás carbônico,as leveduras fermentam e entram em um processo chamado autólise, que transforma o sabor mais frutado do vinho base em sabores similares a biscoito, amêndoas e inclusive queijo. Esse processo também dá corpo e cremosidade ao espumante.

Logo, ocorre o processo de dégorgement, que consiste no congelamento instantâneo dos sedimentos concentrados no gargalo da garrafa, que são as leveduras, que, depois de congeladas, são expulsas das garrafas pela pressão do gás. Nesse momento se adiciona um licor de expedição, que aportará açúcar e sabores adicionais e finalmente é colocada a rolha.

 

Método Charmat

Esse método é semelhante ao Champenoise, mas utiliza uma nova tecnologia na qual a segunda fermentação acontece em tanques de inox e não nas próprias garrafas. Esse método proporciona um maior controle durante o processo de produção, o que melhora a uniformidade entre as garrafas.

No método tradicional cada garrafa produz um espumante de características distintas já que os processos que ocorrem em uma determinada garrafa, podem se diferenciar muito dos que ocorrem em outra, mesmo que ambas tenham recebido o mesmo vinho base e sejam mantidas em condições iguais.

 

Método Asti

No método Asti, não se realiza a segunda fermentação. Um choque de frio faz com que o vinho base interrompa o seu processo de fermentação e a perlage se obtém por adição de gás carbônico. O objetivo de evitar a segunda fermentação é permitir que o açúcar das uvas não se converta totalmente em álcool e gás carbônico, para poder obter um espumante mais adocicado e com teor alcoólico mais baixo.

Um espumante Asti muito famoso é o Moscatel, produzido a partir de uvas Moscato.

 

Doçura dos Vinhos espumantes

Os vinhos espumantes também se diferenciam em função do conteúdo de açúcar. Sendo os suaves os mais adocicados e os naturais brut os mais secos. Demi-sec, brut e extra brut são as classificações intermediárias.

Doçura dos Vinhos espumantes

NATURE0 a 3g/l
EXTRA BRUT3,1 a 8g/l
BRUT8,1 a 15g/l
DEMI-SEC15,1 a 60g/l
DOCEAcima de 60g/l

Iniciando sua Jornada com os Espumantes

Uma ótima porta de entrada para conhecer os vinhos espumantes é o Espumante Botticelli Moscatel, elaborado com processo Asti.

Prove e perceba a combinação de doçura e refrescância e o incrível aroma proporcionado pela uvas Moscato Canelli. Esse espumante se harmoniza muito bem com sobremesas e alimentos leves.

Um ótimo segundo passo será conhecer um espumante elaborado pelo método Charmat, o Botticelli Demi Sec. Elaborado a partir de uma equilibrada assemblagem de uvas brancas para alcançar uma perfeita harmonia de sabores.

Na boca, apresenta uma acidez equilibrada e suavidade agradável que harmoniza tanto com pratos doces como com alimentos salgados leves. Os queijos suaves, por exemplo, acompanham bem esse espumante, assim como os frutos do mar.

Para evoluir o paladar e nos momento que busca uma grande refrescância, prove o espumante Brut Botticelli, produzido pelo processo Charmat e com uvas Chenin Blanc.

Perceba a diferença entre a explosão de aroma encontrada no Botticelli Moscatel e a sofisticação das uvas Chenin Blanc. Por sua refrescância, é ideal para acompanhar entradas e canapés, pois não dificulta o paladar para os pratos seguintes. Também harmoniza muito bem com queijos suaves e pratos principais e carnes suaves e com molhos leves.

O fim de sua jornada de descobrimento será um brinde com o exclusivíssimo Botticelli Natural Brut Rosé, o mais seco de todos os espumantes Botticelli.

Ele agradará aos degustadores experimentados que buscam explorar novidades e conhecer a identidade singular de um espumante do Vale do São Francisco produzido com a uva Petite Syrah, que aporta uma expressão aromática elegante e taninos macios. Assim como os outros espumantes, se pode tomar a qualquer hora do dia, desde um brunch até um jantar elegante. Acompanha muito bem as entradas, alimentos gordurosos, comidas salgadas e também sobremesas.

2 Comments:
16 junho, 2022

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16 março, 2023

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